Bolsonaro fala sobre alta de combustíveis e se contradiz em discurso

Jair Bolsonaro havia falado sobre interferência em maio deste ano, mas agora mostrou outra postura.

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Amplamente criticado em função da inflação vista no preço dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se defendeu durante entrevista coletiva dada neste domingo (24), com a presença de apoiadores.

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Segundo o chefe do Executivo, ele não irá efetuar nenhum tipo de interferência para minimizar o cenário de alta da gasolina e outros combustíveis, que devem ter um novo reajuste na próxima semana. “Não vamos interferir no preço de nada, porque isso já foi feito no passado e não deu certo”, disse Bolsonaro, acompanhado na coletiva do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Contradição

O posicionamento do presidente da República acaba contradizendo o que ele mesmo chegou a defender no mês de maio. Na oportunidade, o chefe do Executivo nomeou o general Joaquim Silva e Luna para comandar a Petrobras, diante da insatisfação pelas sucessivas altas nos combustíveis. “É para interferir mesmo, eu sou o presidente. Ou eu assumo e tenho que manter todo mundo empregado?”, afirmou Bolsonaro na oportunidade.

Auxílio Brasil

Um dos assuntos que estão em pauta e sendo discutidos no momento é a chegada do Auxílio Brasil, programa que vem com o objetivo de substituir o conhecido Bolsa Família. A grande questão é que, apesar de sinalizar o lançamento do benefício para o final do ano, o governo ainda não tornou público de onde virão as cifras para custear o mesmo.

Diante da decisão do governo de furar o teto de gastos para poder efetuar os pagamentos, uma crise política acabou sendo instaurada. Alento de milhares de brasileiros em tempos de pandemia, o Auxílio Emergencial será descontinuado no final deste mês, com o cumprimento dos pagamentos da sétima cota. Diante disso, um grande número de beneficiários serão afetados, ficando de fora dos programas do governo federal.  

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