Uma mulher de 56 anos de idade acabou morrendo depois de esperar muito tempo para ser atendida. A brasileira estava com um sério problema de saúde e, devido à falta de atendimento médico, não conseguiu resistir.
Rosenice de Oliveria era moradora de Cotia, na região metropolitana de São Paulo. Sua filha, ao ver que a mãe não estava bem, começou a ligar para a emergência, tentando por 12 vezes falar com a equipe da ambulância, mas sem sucesso.
Rosenice ficou esperando por aproximadamente duas horas uma ambulância chegar par ser levada a um hospital de sua cidade, mas nenhuma apareceu, mesmo após tantas tentativas de contato de sua filha, que ligou para Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Bombeiros e Guarda Civil.
Após muita espera e nenhuma ajuda, um vizinho da mulher emprestou seu veículo para que ela pudesse ser levada ao hospital. Quando finalmente chegou, a unidade não a atendeu no mesmo momento, afirmando que ela iria precisar de um encaminhado da UPA para receber o atendimento.
Apenas após a família de Rosenice registrar um Boletim de Ocorrência contra o hospital, a unidade de saúde começou a atender a paciente, que estava em estado grave. A mulher chegou a ser submetida a dois procedimentos cirúrgicos, mas não conseguiu se recuperar, indo a óbito no último sábado (16/10).
Dias antes de morrer, Resenice procurou uma Unidade de Pronto Atendimento alegando dores de cabeça e vômitos. Na ocasião, ela recebeu antibióticos e retornou para casa no mesmo dia. Dois dias após a ida na UPA, a paciente passou a não conseguir andar. A causa da morte foi septcemia por fasciíte necrosante, uma infecção bacteriana rara e extremamente grave.