Lideranças dos caminhoneiros de todo o país se reuniram no Rio de Janeiro, neste sábado (16), e determinaram estado de greve pelos próximos quinze dias em prol de reivindicações da categoria. Além disso, caso as exigências não sejam ouvidas, todos irão entrar em paralisação total no dia 1º de novembro.
Entre outras reivindicações, a classe exige o retorno do benefício concedido após 25 anos de contribuições previdenciárias, a chamada aposentadoria especial, além do piso mínimo na tabela de frete, projeto que segue sob apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma mensagem via Whatsapp ao portal de notícias Metrópoles, Luciano Santos Carvalho, representante do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale Ribeira, confirmou o prazo de quinze dias para que o governo se manifeste acerca das exigências da categoria, e ressaltou que caso essa resposta não seja concreta, o Brasil irá parar.
Já o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores, Wallace Landin, conhecido como uma das maiores lideranças da categoria no Brasil, confirmou ao portal de notícias Uol a veracidade das informações acerca da reunião, além das mensagens divulgadas em grupos de Whatsapp ligados aos caminhoneiros.
Segundo Wallace, conhecido como Chorão, a classe está à beiro do abismo e, por conta disso, foi decidido pelo estado de greve. Além disso, ele também ressaltou que caso as reivindicações, principalmente em relação ao preço do diesel, não sejam acatadas, uma paralisação total se iniciará no dia 1º.