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Nesta terça-feira (12), o ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu entrevista à TV norte-americana Bloomberg e revelou qual o fator determinante para que o auxílio emergencial seja prorrogado novamente.
De acordo com Guedes, para que tal extensão do programa aconteça novamente, seria necessário que uma nova variante da Covid-19 surgisse no Brasil, o que não é o cenário visto até então, como o líder da pasta de Economia fez questão de ressaltar.
Segundo o ministro, caso haja um novo aumento nos casos da doença, o governo fará o mesmo que fez anteriormente: aumentará os gastos com a proteção dos mais vulneráveis, porém, esse não seria o caso, tendo em vista os resultados da vacinação em massa e a volta dos trabalhadores às suas funções.
Além disso, Paulo Guedes também defendeu que o verdadeiro problema está na inflação, não no crescimento da economia do Brasil. Para o ministro, a elevação das commodities resultou em sintomas globais, como a alta dos preços.
Guedes também atribuiu ao enorme ruído político a atual falta de confiança na economia do país. De acordo com o ministro, aqueles que perderam o pleito de 2018, onde Bolsonaro saiu vitorioso e assumiu a cadeira presidencial, até hoje não respeitam o resultado e, por conta disso, “continuam a bater tambores”, declarou. “A gente entende, é a primeira vez que a esquerda perdeu para liberais-conservadores”, acrescentou.
O auxílio emergencial foi uma das medidas tomadas pelo governo para amenizar o impacto da pandemia no bolso do cidadão. Inicialmente, o valor pago variava de R$ 600 a 1.200, posteriormente, foi reduzido para pagamentos entre R$ 150 e R$ 375.