O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry, compareceu nesta quarta-feira (6) ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para a audiência que aborda a morte do garoto, ocorrida no primeiro semestre e que comoveu o país.
Ao entrar no local, Leniel conversou rapidamente com profissionais da imprensa e teceu fortes palavras sobre os acusados do crime bárbaro: a ex-esposa, a professora Monique Medeiros, e o companheiro dela na oportunidade, o médico e ex-vereador Jairinho.
“Tenho lutado por justiça diariamente pelo Henry. Espero agora que aqueles dois monstros que assassinaram brutalmente meu filho, que a verdade seja esclarecida e eles saiam daqui punidos de maneira proporcional à brutalidade que fizeram com ele”, disparou Leniel Borel.
Procedimento
A audiência realizada nesta quarta no TJ-RJ tem como objetivo colher oitivas de acusação do caso. Henry Borel morreu dia 8 de março, horas depois de ser deixado pelo pai no prédio onde vivia com a mãe e o padrasto parlamentar.
Monique Medeiros e Jairinho foram autuados por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de pessoas que foram testemunhas do caso.
Inicialmente, o casal foi preso de forma temporária, após atrapalharem as investigações, mas diante de todas as evidências colhidas pelos investigadores da Polícia Civil, a prisão preventiva foi solicitada, e desde então, Monique e Jairinho permanecem detidos em unidades prisionais distintas no Rio de Janeiro.
Desaparecimento
A Justiça ainda procura duas testemunhas de acusação que trabalhavam no hospital onde Henry foi socorrido na madrugada do dia 8 de março.
A previsão é que as testemunhas de defesa sejam ouvidas um dia depois da conclusão das oitivas das de acusação.