O julgamento do caso do menino Henry irá começar esta semana. A audiência de instrução está prevista para quarta-feira, dia 6 de outubro. Contudo, 5 testemunhas não foram localizadas pela Justiça, sendo essas testemunhas essenciais para o prosseguimento do julgamento.
De acordo com o Ministério Público, caso as testemunhas não compareçam, elas serão intimidas novamente, pois os depoimentos dessas pessoas são considerados fundamentais para caso. Contudo, o promotor Fábio Vieira acredita que eles possam comparecer, pois, apesar de não terem sido encontrados, a Justiça notificou familiares e amigos que tem contato com as testemunhas.
As cinco testemunhas são: duas médicas, Maria Cristina Souza Azevedo e Viviane dos Santos Rosa, as quais socorreram o menino Henry quando ele chegou no hospital; Pablo dos Santos Menezes, executivo do hospital onde Henry deu entrada; Thayná Oliveira, a ex-babá do menino; Ana Carolina Ferreira Neto, ex-mulher de Jairinho.
Foram intimidas a comparecer, além das 5 testemunhas não localizadas, mais 7 testemunhas de acusação. Dentre essas testemunhas estão o pai de Henry, Leniel Borel e os investigadores do caso.
A mãe de Henry, Monique Medeiros e seu namorado, o ex-vereador Jairinho, estão sendo acusados de homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.
O pai de Henry, Leniel Borel, teme que as testemunhas estejam sendo coagidas pelo casal. “Estou muito apreensivo que possa estar acontecendo ainda esse tipo de coação a testemunhas pelo Jairo e pela Monique e aí essas 5 testemunhas chave para o caso”, disse Leniel, e acrescentou que só quer saber o que aconteceu de verdade com o seu filho.
Henry Borel tinha apenas 4 anos e morreu no dia 8 de março de 2021. Os laudos da perícia apontam que Henry teve 23 lesões espalhadas pelo corpo por ações violentas.