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A carne moída é um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros. O produto é vendido em açougues e supermercados, com o consumo intensificado nos finais de semana para o tradicional macarrão a bolonhesa de domingos, ou para fazer o famigerado pãozinho com carne moída e salsicha.
Agora, após uma proposta enviada pelo Ministério da Agricultura, você nunca mais vai comprar esse produto do mesmo jeito. Essa proposta dará uma nova regulamentação técnica de identidade e qualidade para a venda de carne moída em todo o Brasil.
Dentre outros pontos, o texto prevê que a carne moída deve ser embalada imediatamente após ser moída. Cada pacote do produto pode pesar no máximo 1 quilo. Além disso, o estabelecimento comercial deverá indicar na embalagem qual a porcentagem de gordura que há no pacote.
Essa consulta pública ficará aberta pelo prazo de 60 dias, após isso, o DIPOA fará a análise dessas sugestões, e posteriormente será redigito o novo regulamento. Essas decisões estão publicadas no Diário Oficial da União, desta segunda-feira (4).
Os principais pontos da proposta elencam que é facultativa a nomeação do corte moído; a porcentagem de gordura deverá ser informada na embalagem da venda; a matéria prima para carne moída deve ser exclusivamente de carne, após processamento prévio de um resfriamento ou congelamento.
As carnes a serem moídas devem estar livres de tecidos que não são considerados aptos para consumo humano; não deverá ser moída carne de raspagem de ossos; permitido o uso de gordura inerente do corte; não é permitida a moagem de miúdos; a carne deve ser moída a até 7°C. A carne moída poderá apresentar pacotes maiores que 1 quilo, desde que o bloco seja menor do que 15 centímetros, mas é vedada a venda no varejo.