Matricular os filhos na escola pode parecer uma tarefa simples para muitos pais, mas acabou se tornando uma grande dor de cabeça para Pàris Tautu e sua filha, moradoras da Ilha do Norte da Nova Zelândia.
Por sua filha ser batizada com um nome tradicional de uma tribo Maori da região, Mahinarangi Tautu, Pàris foi informada pela escola onde a menina foi matriculada de que os funcionários a chamariam apenas Rangi, uma abreviação, pelo fato de seu nome inteiro ser considerado de difícil pronúncia.
Segundo veículos de imprensa local, a mãe ficou extremamente revoltada com a abreviação. Após o ocorrido, ela usou um grupo privado do Facebook para expor sua revolta. “Estou triste que em 2021, em Aotearoa, uma menina de 5 anos tenha perdido o orgulho que vem com seu lindo nome”, escreveu Páris.
Além disso, a mãe da criança afirmou relatou ainda que o nome de Mahiarangi é frequentemente mal pronunciado, ocasionando risadas e tornando a criança motivo de chacota entre seus colegas, deixando-a extremamente envergonhada e sem coragem para corrigir quem pronuncia de forma errônea.
Pàris ainda questionou se é possível que alguém consiga imaginar um filho com vergonha de pronunciar o próprio nome porque as pessoas em sua volta não se esforçam para dizê-lo da forma correta. “Meus ancestrais mudaram seu nome original de Perepe-Perana para Phillips por causa da colonização”, disse a mãe da criança em entrevista ao NZ Herald, ressaltando que não permitirá que o mesmo aconteça com sua filha.
Mahinarangi, o nome da pequena, significa lua no céu. Segundo sua mãe, abreviá-lo é retirar parte do seu significado. O nome da escola onde tudo aconteceu não foi divulgado.