Criado pelo Governo Federal no primeiro semestre de 2020, o Auxílio Emergencial tem mais uma cota programada, além do pagamento da sexta parcela desde ano, que já foi iniciada. Contudo, há a possibilidade de o benefício ter o seu cronograma postergado mais uma vez. A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Segundo o jornalista, a ala política do Governo Federal já trabalha nos bastidores “discreta, mas intensamente” para promover o pagamento de novas parcelas do benefício, com a manutenção dos valores atualmente pagos – entre R$ 150 a R$ 375 – até o mês de dezembro, e posteriormente, reduzir as cifras gradativamente.
A justificativa da movimentação intensa nos bastidores é para não cortar o benefício de uma forma brusca, que o poderia gerar protestos. Atualmente, cerca de 45,6 milhões de brasileiros são contemplados com o benefício.
Ainda de acordo com Jardim, o governo deve diminuir os valores das cotas mês a mês durante o próximo ano. Na teoria, a redução seria recompensada pelo cenário de recuperação da economia num período quase pós-pandêmico.
Nos últimos dias, o ministro da Cidadania, João Roma, tem se reunido com Ciro Nogueira, Paulo Guedes entre outras lideranças para discutir a temática. O intuito é aprovar a nova prorrogação do Auxílio Emergencial até o final do próximo mês.
Auxílio Brasil
Antes das discussões acerca da extensão do Auxílio Emergencial serem iniciadas, o Governo Federal já havia sinalizado que lançaria o programa Auxílio Brasil. Este, viria para substituir o conhecido Bolsa Família, com promessa de pagamentos mais altos nas cotas. O programa, no entanto, ainda depende de alguns pontos de alinhamento para ser devidamente lançado.