Monique Medeiros está presa desde abril acusada de ter participado da morte do filho, o menino Henry Borel, de quatro anos. O caso repercutiu em todo o Brasil. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março, após ser levado pela mãe e pelo padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho, a um hospital do Rio de Janeiro.
O garoto tinha marcas pelo corpo. A Polícia Civil investigou por um mês até prender Jairinho e Monique. Dezenas de testemunhas foram ouvidas, entre eles o pai de Henry, Leniel Borel, que havia passado o fim de semana com o filho e o devolveu para a mãe em um domingo à noite.
Monique segue presa aguardando julgamento. Nos últimos dias, a defesa dela pediu à Justiça uma consulta com o psicólogo Nei Carneiro Baptista. O objetivo é realizar um lado processual técnico. Leniel Borel, que atua como assistente da acusação, se manifestou.
Ele afirmou que não sabe o porquê do pedido ter sido feito pela defesa de Monique. “Estive com a Monique 10 anos e sei que louca ela não é”, disse Leniel. O pai de Henry também afirmou que a se a ex-mulher quer atendimento psicológico que este seja feito por profissionais do sistema penitenciário.
Os advogados de Leniel também se manifestaram e afirmaram que laudo processual técnico é algo inexistente no processo penal. A juíza responsável por julgar o caso é Elizabeth Louro Machado. Ela pediu a manifestação do promotor do Ministério Público antes de tomar a decisão. Monique segue detida em instituto penal do bairro de Benfica, zona norte do Rio.