Bolsonaro admite que passou dos limites em atos antidemocráticos e afirmou que não melará eleições

Presidente concedeu entrevista e admitiu que passou muito dos limites em algumas ocasiões

PUBLICIDADE

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) concedeu uma entrevista a revista Veja, em que afirmou que houve uma extrapolação de sua parte durante seus discursos ocorridos no dia 7 de setembro. De acordo com Bolsonaro seus discursos foram inflamados, pois grande parte de seus apoiadores queriam que ele “chutasse o pau da barraca”.

PUBLICIDADE

Bolsonaro também usou o espaço concedido pela Veja para declarar que a carta de desculpas foi uma maneira de acalmar todos os ânimos. O chefe do executivo também mencionou que não há qualquer possibilidade de “melar” as eleições de 2022, como já havia ameaçado a fazer. 

Bolsonaro aproveitou para enfatizar que não convocou qualquer tipo de manifestação, mas o presidente incitou por diversas vezes, nas semanas anteriores, as manifestações que ocorreram no dia 7 de setembro. O presidente, também foi indagado se a crise com o judiciário já tinha sido superada, em resposta Bolsonaro afirmou que a idade o deu certa maturidade.

O chefe do executivo afirmou que no momento o seu desejo é que as coisas se mantenham calmas. Bolsonaro também disse que o ex-presidente Michel Temer teve papel fundamental na elaboração da carta de desculpas. De acordo com o presidente, Temer entrou em contato com ele e disse que tinha algumas ideias para acalmar os ânimos exaltados. Assim, Bolsonaro mandou um avião da Força Aérea buscar Temer e leva-lo até Brasília, ali juntos redigiram o documento publicado.

Por fim, o chefe do Executivo aproveitou para dizer que haverá as eleições de 2022, pois agora as Forças Armadas irão assessorar o TSE.

PUBLICIDADE