No último dia 28 de agosto, uma canoa que estava indo em direção à Guiana Francesa acabou naufragando no Oceano Atlântico. A embarcação trabalha clandestinamente e levava 24 brasileiros do Norte do Amapá para o destino.
As forças de segurança francesa começaram uma busca pelas vítimas. Quatro pessoas, de origem francesa, foram encontradas com vida em alto mar, enquanto três achados mortos no oceano. Os dois últimos corpos foram recuperados no dia 8 de setembro.
Dezoito dias depois, as buscas pelos possíveis sobreviventes ou corpos continuam. 17 pessoas ainda estão desaparecidas e as famílias das vítimas vivem momentos de drama pela falta de respostas sobre o paradeiro de seus entes.
Os tripulantes estavam viajando de forma clandestina para a Guiana Francesa com a intenção de ter uma vida melhor no país, mesmo que fosse de maneira ilegal. Os corpos achados sem vida ainda não tiveram identificação revelada, pois estavam em alto estágio de decomposição, de acordo com o que informou a Polícia Federal.
A PF ainda disse que a autópsia do último corpo encontrado foi realizada pelas autoridades francesas e o material deve ser entregue no Brasil para que seja comparado aos dos familiares a fim de identificar a que tripulante pertence.
Dos que conseguiram sobreviver ao naufrágio, três estão na Guiana Francesa, mais precisamente no departamento de Caiena, e uma pessoa está em Oiapoque, cidade brasileira de onde a embarcação partiu. A identidade dos sobreviventes ainda não foram divulgadas pelas autoridades.