Elize Matsunaga deixou o presídio feminino de Tremembé, na manhã desta terça-feira (14), para saída temporária. Ela deve retornar à prisão na próxima segunda. Elize está presa após ser condenada pela morte do marido, ocorrida em 2012. Marcos Kitano Matsunaga era herdeiro da empresa alimentícia Yoki.
Elize matou e esquartejou o corpo do marido. Em 2016, já presa, ela foi condenada a 19 anos, 11 meses e um dia pela morte de Marcos. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) diminuiu para 16 anos e 3 meses de prisão. A diminuição ocorreu porque, no entendimento dos juízes, Elize confessou o crime.
Quando o crime ocorreu, Elize e Marcos tinham uma filha de 1 ano. Em 2016, os avós paternos deixaram o Brasil com a menina, então com cinco anos, para preservá-la de tudo o que estava acontecendo. Nesta terça, ao deixar a prisão, Elize protestou.
A condenada segurava um cartaz em que estava escrito a mensagem “minha filha, sempre te amarei além da vida”. Ela não vê a filha desde que foi presa. Os avós paternos estão com a guarda da menina.
Elize resolveu aproveitar a saída temporária
Em 2019, a Elize Matsunaga teve direito à saída temporária, mas preferiu ficar na prisão. À época, foi informado que ela temia a abordagem da imprensa e queria preservar a família – mãe e irmã – que moram em cidade pequena, Chopinzinho, no interior do Paraná.
A cidade tem menos de 20 mil habitantes e a presença de Elize poderia agitar o local. Dessa vez, não foi informado para onde ela vai. Na segunda-feira, ela deve retornar para a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier.