Olívia Silva Luiz trabalhava como fotógrafa na cidade de Catalão, em Goiás. Há alguns dias, Olívia foi fazer a limpeza de sua casa, não sentiu o cheiro dos produtos e isso ligou um alerta sobre a possibilidade de estar com Covid-19. A perda de olfato é um dos sintomas da doença causada pelo coronavírus.
A fotógrafa fez um teste e o resultado foi positivo. O quadro de Olívia evoluiu. Ela foi internada na Santa Casa de Misericórdia de Catalão. No dia 29 de agosto, a mulher então com 41 anos foi transferida para a unidade de terapia intensiva (UTI). Intubada, ela tinha 80% dos pulmões comprometidos pela doença.
De acordo com Patrícia Silvia Luiz, de 43 anos, a irmã teve que ser submetida a uma traqueostomia, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. A morte aconteceu na segunda-feira (6), dia em que Olívia completaria 42 anos de vida. No dia seguinte, o corpo da fotógrafa foi enterrado sob forte comoção da família. Alegre, vaidosa e extrovertida, ela era muito querida na cidade. Olívia não deixou filhos.
Medo de tomar a vacina
Patrícia contou à TV Anhaguera, afiliada da Globo em Goiás, que a irmã não se vacinou. “Ela foi um exemplo de uma pessoa que ficou com medo de tomar a vacina”, disse. Patrícia também contou que a irmã não tinha nenhuma doença preexistente e ponderou que se ela tivesse se vacinado, talvez não teria morrido.
Patrícia também fez um apelo para que as pessoas se vacinem. A vacinação tem acontecido em todo o Brasil. Embora as vacinas não impeçam que uma pessoa se contamine, ela impede casos graves da doença, ainda mais em uma pessoa que seja saudável. A imunização completa acontece depois da segunda dose para as vacinas que têm duas doses.