Ex-mulher de Bolsonaro é atingida por quebra de sigilo no caso de Carlos Bolsonaro

Além da segunda ex-mulher do presidente, outras 26 pessoas foram atingidas pela quebra de sigilo bancário autorizada pela Justiça do Rio.

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A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e, com isso, atingiu até mesmo a ex-mulher do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

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Além dela, outras 26 pessoas também foram atingidas pela decisão, como, por exemplo, os ex-assessores ligados a Fabrício Queiroz. Vale destacar que algumas delas, inclusive, já haviam sido submetidas a medidas cautelares na investigação contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), também filho do presidente.

A segunda ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, mãe do 4º filho do presidente, Jair Renan. Ela foi atingida no caso porque já trabalhou no gabinete de Carlos Bolsonaro.

Vale destacar que muitos familiares de Carlos foram contratados, se não para o seu escritório, para outros locais. Andrea Valle, irmã do vereador, por exemplo, também integra a lista de ex-assessores que terão a quebra do sigilo bancário efetuada. Valle repercutiu muito em julho deste ano quando uma reportagem do UOL divulgou áudios onde a ex-cunhada do presidente afirmava existirem desvios de salários no antigo gabinete do vereador.

Vale lembrar ainda que familiares de Ana Cristina surgiram por diversas vezes na investigação contra Flávio. Mesmo assim, ficou fora da primeira denúncia a respeito do caso, no entanto, vale destacar que ainda há desdobramentos a serem feitos em poder do Ministério Público do Rio.

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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilo de Carlos na investigação que apura a contratação de funcionários “fantasmas” em seu gabinete.