Caso Marilda: morte de psicóloga desafia a polícia em MG e mãe desabafa; ‘quero justiça’

Corpo de Marilda Matias foi encontrado dentro do porta-malas do próprio carro, na garagem de casa.

PUBLICIDADE

A morte da psicóloga Marilda Matias Ferreira dos Santos, de 37 anos, intriga a Polícia Civil de Minas Gerais. O corpo dela foi achado no porta-malas do carro estacionado na garagem da casa onde morava com o companheiro, o veterinário Pedro Antônio de Oliveira Ribeiro Sobrinho, de 62 anos, em Pouso Alegre, sul de Minas.

PUBLICIDADE

O homem contou à polícia que saiu para trabalhar no sábado pela manhã. Naquele dia, eles trocaram mensagens pelo celular. Marilda contou ter ido ao petshop. Na volta, ela conseguiu parar o carro de ré na garagem pela primeira vez.

Pouco depois das 11h, ela teria dito ao marido que iria pedalar. Quando o veterinário chegou em casa, por volta das 16h30, não encontrou a esposa. Ele disse à polícia que às 20h, devido à demora para ela chegar, começou a procurá-la pela cidade, indo a delegacias e hospitais.

O homem contou que passou a noite acordado. Na manhã de domingo, conversou trocou mensagens com um amigo do casal que alegou ter conversado com a psicóloga. Segundo este homem, Marilda disse a ele que havia sido ameaçada na rua quando ia ao petshop. A psicóloga, de acordo este amigo, pretendia anotar a placa dos rapazes que a ameaçaram para registrar boletim de ocorrência.

Marido encontrou o corpo e mãe desabafa

O veterinário entrou no carro da esposa para ver se ela havia anotado a placa do carro e encontrou o corpo no porta-malas. Marilda estava vestida de ciclista, usava óculos, capacete, as mãos e os pés estavam amarrados. O homem chamou a polícia.

PUBLICIDADE

Luiza Matias, mãe de Marilda, desabafou em entrevista ao Terra do Mandu. A mulher, que mora em Bauru, conta que a filha planejava voltar para a cidade do interior de São Paulo. “Eu quero justiça pelo que fizeram com a minha filha. Eu preciso de ajuda, por favor. Tá doendo muito”, desabafou a empregada doméstica.

A mãe da psicóloga não acredita que a filha tiraria a própria vida. Segundo dona Luiza, Marilda não estava feliz em Pouso Alegre. A Polícia Civil prossegue investigando a morte. Marilda era muito querida na cidade.