Bolsonaro defende o armamento da população: ‘Tem que todo mundo comprar fuzil’

Presidente deu declaração durante conversa com apoiadores em frente ao Alvorada.

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Jair Bolsonaro seguiu a rotina normal de conversar com apoiadores. Na manhã desta sexta-feira (27), o presidente da República parou em frente ao Palácio da Alvorada e passou algum tempo com os seguidores que o esperavam no cercadinho. No local, Bolsonaro costuma falar sobre diversos assuntos.

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O encontro costuma ser filmado e muitas das falas de Bolsonaro geram polêmica. Nesta sexta, não foi diferente. Defensor do armamento da população, inclusive tendo deixado isso bem claro durante a eleição de 2018, Bolsonaro abordou o tema.

“Tem que todo mundo comprar fuzil. O povo armado jamais será escravizado. Sei que custa caro. Tem um idiota lá ‘tem que comprar é feijão’. Cara, se não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar”, disse o presidente. Um armamento como um fuzil custa cerca de R$ 12 mil.

Bolsonaro também citou a vacina contra a Covid-19, a Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, no Brasil, e que demonstrou ser eficaz contra a doença. “O tratamento precoce deu certo para mim e para muita gente. Muita gente vai perder alguém para o coronavírus. Lamento. Acontece. A vida é essa. Agora, destruir um país por causa disso?“, comentou, mudando o assunto para a vacinação: “Tô vendo essa vacina Coronovac“, quando foi interrompido por uma mulher que gritou: “é uma porqueira“. Então Bolsonaro encerrou o tema afirmando: “não posso nem dizer”.

Por fim, Bolsonaro criticou a quebra de sigilo do advogado Frederick Wassef e negou que queira dar um golpe. O presidente também confirmou presença nas manifestações marcadas para o feriado de 7 de setembro, Comemoração da Independência do Brasil. Bolsonaro disse que estará de manhã em Brasília e, à tarde, em São Paulo. As duas cidades devem receber as maiores manifestações.

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