Caso Eliza Samudio: ex-policial será julgado pela morte da modelo e mãe desabafa; ‘Três noites que não durmo’

Mãe de Eliza falou sobre a impunidade dos envolvidos no crime com o passar dos anos.

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No ano de 2010 ocorreu no Brasil um dos crimes mais emblemáticos do país, a morte da modelo Eliza Samudio a mando do goleiro Bruno Fernandes. O jogador estava no auge de sua carreira no Flamengo na época do crime. As investigações concluíram que Bruno foi o mandante da morte, contando com a ajuda de amigos e policiais.

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De acordo com o Jornal Extra, na próxima terça-feira (31), o último acusado de participação no crime será julgado em Minas Gerais. O ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho responde por assassinato, sequestro e cárcere privado da modelo, além da ocultação do cadáver. O ex-policial não chegou a ficar presos pelos crimes, respondendo em liberdade.

Nenhum dos réus que foram condenados pelo assassinato de Eliza estão em regime fechado, todos já foram beneficiados com a progressão de pena para o regime semiaberto ou domiciliar. Sônia Moura, mãe da modelo, não se conforma com o resultado do julgamento dos autores do crime com o passar dos anos.

A mãe de Eliza comentou sobre o julgamento de José Lauriano. “Há três noites que não durmo direito. Estou muito apreensiva. Espero que consigamos entender melhor o assassinato da Eliza, e o que fizeram com o corpo dela“, desabafou a avó de Bruninho, filho de Eliza com o goleiro.

Desde a morte da filha, Sônia possui a guarda do neto e vem lutando por justiça. A mulher deseja que os responsáveis pelo crime revelem onde está o corpo da filha, já que este jamais foi localizado. Segundo as investigações, Eliza teria sido morta por motivos passionais e financeiros, já que pedia que o goleiro reconhecesse o filho e pagasse pensão.

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