Pai do menino Henry Borel relata frieza de Monique ao ver laudo do IML: ‘Queria caixão fechado’

O engenheiro afirmou que estranhou o comportamento da ex-mulher diante do documento.

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Nesta quinta-feira (19), Leniel Borel, pai do menino Henry Borel, concedeu entrevista ao podcast Desenrola Rio, que produziu um extenso material sobre a morte da criança. Henry foi morto em março deste ano aos 4 anos de idade. A polícia concluiu que os responsáveis pela morte do menino foram sua mãe, Monique Medeiros, e seu padrasto Jairo Souza.

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A criança estava na companhia do casal no apartamento onde moravam na Barra da Tijuca, quando foi levada desacordada ao Hospital Barra D’Or. Monique e Jairo alegaram, ao chegarem ao local, que tudo não passava de um acidente doméstico. Porém, o laudo do IML (Instituto Médico Legal), realizado no corpo de Henry provou o contrário.

A criança possuía laceração hepática que causou uma grave hemorragia e o total de 23 lesões. Leniel Borel, pai do menino, contou sobre os bastidores no hospital e a reação da ex-esposa ao saber que a morte do filho não havia se tratado de um acidente.

O engenheiro revelou que todos no hospital queriam que o corpo de Henry fosse liberado rapidamente, sem ser submetido a exames, e que somente ele queria saber a verdade sobre a morte do filho. “Eu era o único querendo saber o que tinha acontecido, e todo mundo me ligando: ‘Acelera! Já acabou?’. E a Monique queria caixão fechado“, contou Leniel.

O ex de Monique também ressaltou a frieza da professora ao ter acesso ao laudo do IML que demonstrava tanta violência no corpo do filho. Leniel confessou ter medo de que o cargo de Jairinho, então vereador pelo Rio de Janeiro, influenciasse na descoberta da verdade. Monique e Jairo estão presos e vão responder por tortura, homicídio e fraude processual.

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