Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores, mais uma vez negou a participação dos caminhoneiros no ato de apoio a Jair Bolsonaro, desmentindo novamente o cantor Sérgio Reis.
Conhecido popularmente como Chorão, o presidente da Associação alegou que a categoria vem buscando apoio, mas disse que não é com o agronegócio e muito menos será usada para manobra política.
Ele lembrou que em 2018, quando estourou a greve que parou o país, foi pedir apoio a Sérgio Reis e recebeu um ‘não’ como resposta. Landim explicou ainda que os caminhoneiros irão lutar pelas pautas da categoria e até já têm data para uma reunião, que será no dia 18 do próximo mês, em Brasília.
Na lista dos caminhoneiros estão temas importantes para a categoria, entre eles, a questão tributária, piso mínimo de frete e também o Gigantes do Asfalto, um programa já aprovado pelo presidente, mas que, na prática, ainda deixa a desejar.
Chorão não tem dúvida de que atitudes como esta de Sérgio Reis, apenas atrapalham as conquistas dos caminhoneiros por isso ele não precisa contar com o apoio da categoria. Landim disse em entrevista ao portal Yahoo, que os caminhoneiros mostraram sua força em 2018, mas agora querem usar a categoria como massa de manobra.
A declaração do cantor sertanejo, de que contaria com os caminhoneiros na manifestação de apoio a Bolsonaro no dia 7 de setembro, acabou repercutindo mal entre as lideranças da categoria.
De acordo com Sérgio Reis, os caminhoneiros estarão em Brasília ao lado de artistas e agricultores, juntos em um movimento ‘para salvar o país’, em que o voto impresso será exigido, assim como o impeachment de ministros do Superior Tribunal Federal.
Plínio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga, já avisou que Sérgio Reis não representa nem os artistas, muito menos os caminhoneiros.