A morte da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva, de 49 anos, teve uma grande reviravolta. Ela foi encontrada morta no dia 22 de julho, em Grumari, zona oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Civil passou a investigar o caso e chegou até o economista Pedro Paulo Gonçalvez Vasconcellos da Costa, de 27 anos.
O homem foi preso e confessou ter matado a dubladora. Ele alegou ter agido em legítima defesa, mas a polícia não acredita nesta versão. Pedro Paulo matou Christiane, utilizando um cálice quebrado. Ele cortou a perna da mulher e, em seguida, a garganta.
Pedro Paulo e Christiane eram amigos desde 2017, quando se conheceram em uma clínica psiquiátrica após tratamento. Recentemente, Pedro Paulo teria tido uma crise e foi acolhido pela dubladora no próprio apartamento. Os detalhes do crime que vieram à tona são estarrecedores. Christiane foi morta dentro de seu apartamento, em Ipanema.
O suspeito teria contado com a ajuda mãe, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa. Ela está foragida. Uma terceira pessoa teria ajudado, mas ainda não foi identificada, segundo informações da Polícia Civil. Apesar de o corpo ter sido encontrado em 22 de julho, os investigadores acreditam que o crime aconteceu dois ou três dias antes disso.
Suspeito teria ficado com corpo da dubladora por dois dias
Entre a morte e a data em que foi encontrado, a polícia acredita que Pedro Paulo e sua mãe ficaram dois dias com o corpo da dubladora. A Polícia ainda acredita que o motivo do crime foi patrimonial. Os algozes de Christiane queriam se apossar de seus bens.