Caso Miguel: exame de DNA traz comprovação; mãe e madrasta seguem presas

Corpo do menino Miguel Rodrigues continua desaparecido desde o dia 28 de julho.

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul segue investigando o desaparecimento e morte do garoto Miguel Rodrigues, de 7 anos. A mãe dele, Yasmin Rodrigues, confessou que agrediu, dopou e jogou o corpo do filho no Rio Tramandaí, em Imbé (RS). Os policiais não descartam que o corpo tenha sido jogado em outro lugar.

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Nesta quinta-feira (12), as buscas pelo corpo de Miguel completaram 15 dias. Yasmin e a companheira, Bruna Nathiele, estão presas e devem responder por homicídio duplamente qualificado. As duas também devem ser indiciadas por tortura, já que Miguel sofreu maus-tratos.

Vídeo divulgado pela polícia mostrou Bruna ameaçando o garoto. Miguel vivia em um móvel da casa. Em conversa pelo celular, Yasmin enviou para Bruna a foto de uma corrente que queria comprar para deixar o filho preso. Segundo pessoas próximas, Yasmin vivia bem com o menino até conhecer a companheira.

Perícia encontra sangue e exame traz confirmação

A Polícia Civil encontrou sangue em uma camiseta que seria de Miguel. Exame de DNA confirmou que o sangue encontrado era mesmo do menino. Esta pode ser mais uma prova de que ele sofria violência dentro de casa. Yasmin e Bruna vão responder criminalmente por tortura. O delegado Antonio Carlos Ractz também deu outra informação importante sobre o caso que tem repercutido em todo o Brasil.

Fio de cabelo coletado pelos investigadores em um poço apresentou compatibilidade com o perfil de filho biológico de Yasmin. No quarto da casa, uma corrente metálica apresentava material biológico de Miguel. As buscas pelo corpo continuam.

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