Bolsonaro é incluído em inquérito de fake news por seus ataques às urnas eletrônicas

O ministro Alexandre Moraes decidiu incluir o presidente no inquérito que apura notícias falsas e ataques contra ministros do STF.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu nesta quarta-feira, 4, o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) no inquérito que apura a divulgação de fake News.

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A decisão do ministro foi atende a um pedido que foi aprovado unanimemente por ministros do TSE na sessão realizada na última segunda-feira, 2.

O presidente foi incluído no inquérito por causa de seus recentes ataques, sem provas, contra as urnas eletrônicas usadas nas eleições do país. Mesmo após ter sido eleito presidente, Bolsonaro vem realizando ao longo dos três últimos anos, diversas declarações colocando o atual sistema de votação em dúvida.

Vale destacar que o inquérito das fake news teve início em março de 2019, isso por decisão do até então presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli. O principal objetivo do inquérito é investigar a divulgação de notícias falsas, ameaças e ofensas contra os ministros do STF.

Além disso, ainda vale ressaltar que o ministro Moraes é o relator desse inquérito, por isso, coube-lhe a decisão de incluir ou não o presidente Jair Bolsonaro nas investigações.

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O voto impresso, que vem sendo defendido por Bolsonaro, foi julgado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, e a teoria do presidente de que pode não haver eleições em 2022 também foi negada pelos chefes dos demais poderes brasileiros. E mais, ao contrário do que o mandatário afirma, o atual sistema eleitoral é auditável.

Bolsonaro chegou a prometer que apresentaria provas de fraudes em eleições em sua live, contudo, não o fez.