Caso Miguel: mensagens trocadas entre mãe e madrasta revoltam; polícia procura o corpo

Mãe falou sobre compra de corrente para amarrar o próprio filho em conversa com a companheira.

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Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, está presa desde sexta-feira (30). Ela confessou ter jogado o corpo do filho de sete anos no Rio Tramandaí, entre a cidade a homônima e Imbé, no Rio Grande do Sul. Na quarta, o menino havia desaparecido e a mãe foi à delegacia no dia seguinte.

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O depoimento cheio de contradições chamou a atenção da polícia. Na presença de um advogado, ela confessou o crime e disse que não sabia se o menino estava vivo ou morto quando o colocou dentro de uma mala e o jogou no rio. Vídeo mostra a companheira de Yasmin agredindo o menino com palavras.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prossegue a investigação e busca o corpo. O Rio Tramandái desagua no mar e os homens do Corpo de Bombeiros estão trabalhando para encontrar o corpo de Miguel. O menino vivia trancado dentro de um guarda-roupa na casa em que morava com a mãe e a madrasta.

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Mensagens da mãe de Miguel com a companheira

Yasmin e a companheira trocaram mensagens pelo aplicativo WhatsApp. O teor da convversa causa revolta. Os prints foram divulgados pela Polícia Civil após perícia no celular da madrasta de Miguel. Em uma das mensagens, a mulher diz para Yasmin que Miguel se soltou e Lorenzo o prendeu de novo.

À polícia, ela disse que Lorenzo é um amigo imaginário do menino. Os policiais investigam se não era uma terceira pessoa na cena. Em outra conversa, Yasmin mostra a foto de uma corrente que queria comprar para amarrar o filho. “Tem várias coisas para comprar dentro de casa e tu quer pagar 25 pilas numa corrente”, disparou a companheira.