A Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte de Marli Donegá Tizura, de 53 anos. Marli morreu ao ser atacada por seis cachorros da raça pitbull na chácara onde o namorado dela trabalhava, em Birigui, interior de São Paulo. O caso aconteceu na semana passada.
Nilton Marinho, delegado responsável por investigar o caso, solicitou laudos dos animais que atacaram Marli. “Identificamos os veterinários que cuidam dos animais. Requisitei um laudo técnico para cada um dos cães, especificando o estado de saúde e o comportamento”, afirmou Marinho.
O objetivo é saber se os animais estão vacinados e se já haviam demonstrado agressividade em outros momentos. Os laudos ainda não ficaram prontos. Até o momento, o que se sabe é que na noite em que tudo aconteceu, Marli, o namorado e um amigo do casal haviam ido a uma pizzaria.
O casal voltou de carro. O amigo preferiu ir andando. Ao chegar no local, Marli e o namorado foram atacados. Os animais foram criados pelo caseiro e conheciam Marli. Eles ficavam soltos e só eram presos quando chegava alguém que não os conhecia. Este não era o caso de Marli.
Uma das hipóteses é de que ela estava com uma caixa de pizza na mão e foi atacada por esse motivo. O namorado, também atacado, conseguiu fugir e se esconder dentro da casa, de onde ligou para o dono da chácara antes de desmaiar. O corpo de Marli foi sepultado no dia 21, com caixão lacrado. Um tio dela afirmou ao G1 que a sobrinha foi massacrada pelos animais. O namorado será ouvido quando estiver melhor. Ele foi internado em estado grave.