Nesta última terça-feira, dia 6, a Polícia Federal cumpriu busca e apreensão na cidade de Divinópolis, centro-oeste mineiro, na casa de uma mulher que é suspeita de não ter comunicado a morte do pai ao INSS. E, por ficar 6 anos sem comunicar ao INSS que o pai havia morrido, a mulher acabou recebendo o valor de R$ 190 mil, porém, agora tudo foi revelado e ela terá que prestar conta por seus atos.
A corporação informou que a suspeita era cuidadora do pai idoso e, quando ele morreu, em julho de 2015, ela deveria ter informado o óbito, mas, ao invés disso, a mulher continuou fazendo a prova de vida exigida anualmente pelo INSS.
Com isso, o pagamento mensal era feito normalmente, referente à aposentadoria do sujeito que, na verdade, já havia morrido. A mulher recebia cerca de R$ 2,4 mil mensais, além do 13º salário.
Na busca realizada pela Polícia Federal no imóvel da suspeita, dois cartões referentes aos benefícios foram apreendidos, além de alguns documentos que comprovam a morte e o sepultamento do idoso. Até fotos do homem sendo enterrado foram encontradas.
Ao ser abordada pelos policiais, a suspeita decidiu confessar tudo e contou que, de fato, vinha recebendo os benefícios ao longo dos últimos seis anos, porém, como não configurou flagrante, ela não foi presa.
O caso continuará sendo investigado e caso a mulher seja condenada, poderá ficar por até 5 anos na cadeia, entretanto, a pena pode aumentar em pelo menos um terço, se ficar comprovado crime de estelionato.
Ainda não foi explicado como ela conseguia fazer a ‘prova de vida’ exigida pelo INSS, uma vez que o pai estava sepultado.