No último dia 22 de junho, Ana Paula Campestrini, de 39 anos, foi executava com pelo menos 14 tiros quando entrava no condomínio onde morava em Curitiba, Paraná. De acordo com o site R7, a polícia aponta o ex-marido de Ana Paula, Wagner Oganauskas, como mandante do crime. Wagner e o tesoureiro do clube o qual é presidente foram presos como suspeitos do homicídio.
Ana Paula e Wagner foram casados por quase duas décadas. No ano de 2018, a mulher resolveu pedir o divórcio ao se entender homossexual. Wagner, que é um renomado advogado em Curitiba, conseguiu ficar com a guarda dos três filhos e vinha impedindo a ex-esposa de vê-los.
Segundo as investigações, Wagner teria armado uma emboscada pedindo para que a ex fosse ao clube o qual ele preside para receber uma carteira de sócia. Ana Paula acreditava que, desta forma, poderia ficar mais perto dos filhos, que realizam atividades esportivas no local. Porém, ao deixar o clube, Ana foi seguida e executada por um homem que estava em uma motocicleta.
De acordo com o programa Balanço Geral, poucos dias antes de sua morte, Ana teria deixado uma carta para a família. Durante o casamento, a mulher seria impedida pelo ex-marido de interagir com familiares e a carta seria uma espécie de reaproximação com os entes queridos. “Para sempre estarei com vocês! Com amor, tia Ana“, diz um trecho da carta escrita para a família.
A carta retrata a libertação de Ana após anos vivendo em um relacionamento abusivo. No registro, a mulher fala sobre o que a família representa e pede desculpas por toda a ausência. Ana Paula já estava em outro relacionamento com uma mulher. Segundo as investigações, Wagner não aceitava a separação e a orientação sexual da ex-esposa.