Caso Covaxin: CPI que tem alvo Jair Bolsonaro pode ser prorrogada e convocar Ricardo Barros

Senadores devem se reunir para definir o futuro da CPI da Covid na próxima semana.

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Os senadores devem decidir na próxima semana qual será o futuro da CPI da Covid, que tem como alvo Jair Bolsonaro (sem partido) e do caso Covaxin. Inicialmente prevista para ser encerrada no mês de agosto, a comissão de investigação pode ser prorrogada e ter novos rumos definidos.

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Além disso, um novo capítulo pode ser adicionado na polêmica investigação que está estampando a página dos principais noticiários do Brasil e do mundo. O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro, deverá ser convocado para depor na comissão parlamentar de inquérito.

Nessa última sexta-feira (25), o deputado federal Luis Miranda (DEM-PF) jogou uma verdadeira “bomba” na investigação. Ele afirma que foi o deputado Barros que fez pressão para que Luís Ricardo, do Ministério da Saúde, para fazer a assinatura de um contrato que está sendo apontado como irregular para a importação do imunizante Covaxin.

A fala que Miranda disse e que está repercutindo mundo afora é a seguinte: “O presidente entendeu a gravidade. Olhando nos meus olhos, ele falou: ‘Isso é grave’. Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome para mim, dizendo: ‘Isso é coisa de fulano’”, depois ele fez a afirmação de que esse parlamentar era Barros.

Rapidamente, o acusado usou as suas redes sociais para se defender de tais acusações. Ele menciona que não participou de nenhum tipo de negociação em relação a essa compra de imunizantes da Covaxin. Na ocasião, ele cita sobre a acusação de que ele teria feito a indicação de Regina Célia, tal qual apontou Randolf. Barros faz questão de reforçar que ele não tem nenhuma relação com esses fatos.

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