Monique Medeiros faz pedido à Justiça em ‘caso Henry’; revelações vem à tona: ‘envolvida em desgraça familiar’

Professora segue detida em Niterói e não tem contato com nenhuma outra detenta da unidade prisional.

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Detida desde o dia 8 de abril, quando teve a prisão temporária decretada por atrapalhar as investigações da morte do filho, Henry Borel, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva foi indiciada na apuração do inquérito, e viu sua prisão ser convertida em preventiva. Presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, ela aguarda o desdobramento do processo na Justiça, mas tem se movimentado, alegando inocência.

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Nesta segunda-feira (14), o jornal “O Globo” trouxe detalhes de um pedido feito por Monique à Justiça após ela ser acusada de envolvimento no caso pelo Ministério Público. Na petição enviada para a juíza Elizabeth Louro Machado, do II Tribunal do Júri, a mãe de Henry afirma ter sido “envolvida em uma desgraça familiar”, que culminou na morte do próprio filho, ocorrida na madrugada do dia 8 de março, em um condomínio na Barra da Tijuca. 

No pedido de 57 páginas, Monique disse ser a “maior interessada na solução do trágico acontecimento”, mas explícita o luto e a vulnerabilidade de estar em uma relação abusiva com o namorado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. Diante disso, a professora disse ser obrigada a concordar com “questionável estratégia defensiva”, que tinha como único objetivo preservar o parlamentar. 

Defesa 

O documento obtido pelo jornal “O Globo” foi assinado pelo trio de advogados que representam a mãe de Henry no processo, Thaise Mattar Assad, Thiago Miranda Minagé e Hugo dos Santos. Os profissionais defendem a professora após ela declinar da defesa conjunta com Jairinho. Na petição, Monique enfatiza ter formação para a área de educação, e que nunca se envolveu em nenhum tipo de delito. 

Nas primeiras semanas de investigação do caso, Monique e Jairinho eram representados André França Barreto, que acabou entregando o caso após a mãe de Henry tomar a decisão de ser defendida sozinha.

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