Primeiro homem é preso pela morte do PM Leandro Patrocínio; digital do suspeito foi encontrada no cativeiro

O suspeito foi levado para a DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), na manhã desta sexta (11).

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O caso sobre a morte do PM Leandro Patrocínio na comunidade de Heliópolis, em São Paulo, está próximo de ser elucidado. De acordo com o site R7, na manhã desta sexta-feira (11), um dos suspeitos de terem participado do crime foi preso pela Polícia Civil. Leandro estava desaparecido desde o último dia 29 de maio e teve o corpo encontrado em um terreno dentro da comunidade.

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Segundo as investigações, o policial teria participado de um baile funk em Heliópolis e acabou sendo reconhecido como militar por criminosos. Leandro teria sido sequestrado e levado para um cativeiro onde foi torturado. A polícia ainda não sabe se o PM foi morto no cativeiro ou no terreno onde o corpo foi encontrado.

O suspeito de ter participado da morte do policial foi identificado como Leandro de Jesus Tavares. Ele foi levado até a DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), onde está sendo ouvido pelas autoridades. O objetivo da polícia é esclarecer a dinâmica dos fatos desde o dia do desaparecimento de Leandro.

Impressões digitais do suspeito foram encontradas no cativeiro onde Leandro teria sido torturado pelos criminosos. O relógio do PM também foi encontrado no local. Leandro era natural do Rio de Janeiro, mas trabalhava no estado de São Paulo. O policial deveria ter se apresentado no batalhão onde era lotado um dia após seu desaparecimento.

A polícia acredita que a ordem de execução do PM não tenha partido da facção criminosa PCC, responsável pelo crime organizado na comunidade. As investigações apontam que Leandro não estava envolvido com o tráfico de drogas ou nenhuma prática ilegal, o policial apenas teria participado do baile funk quando foi identificado pelos criminosos.

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