Kethylin Lorrane Rasmini da Silva, de 12 anos, morreu no dia 30 de maio, após dar entrada na Policlínica Municipal de Matias Barbosa, em Minas Gerais. A família busca respostas para a morte súbita da menina. Sem histórico de doença, ela morreu seis horas após ter dado entrada na Policlínica.
A certidão de óbito informa que a garota morreu por “insuficiência respiratória aguda e sepse de foco não especificado”. Teste para Covid-19 deu negativo. Já o teste de dengue teve resultado positivo. Segundo a família, baseada nos documentos que tem em mãos, os exames foram realizados depois da morte da menina.
Diante da morte precoce de Kethylin, a família registrou um boletim de ocorrência em que crítica a demora de atendimento. Segundo eles, a enfermeira que foi de ambulância socorrer a menina, não tinha equipamentos. O médico pediatra, ainda segundo os parentes, teria demorado.
No dia seguinte à morte, o corpo de Kethylin foi enterrado no Cemitério Municipal de Matias Barbosa. A Família havia tentado na Justiça que fosse feita autópsia no corpo, mas não houve autorização já que não havia lesões na adolescente que justificassem a realização do exame.
Ao jornal Tribuna de Minas, Diego Morais Silva, de 24 anos, tio de Kethylin, contou que a menina chegou ao hospital com dores de cabeça e 34 graus. O médico a colocou no soro e foi atender outros pacientes. Quando retornou, a menina continuava mal. Este médico chamou um assistente para ajudá-lo. Pouco depois, Kethylin teve a primeira parada cardíaca. Horas depois, ela morreu. A família aguarda respostas.