Mulher é diagnosticada com fungo negro no RN; doença pode provocar mutilações e levar a óbito

Brasil está perto de atingir em 2021 marca registrada em todo o ano passado.

PUBLICIDADE

Após Pernambuco e Paraíba confirmarem casos de mucormicose, a doença do fungo negro, o Rio Grande do Norte registrou o seu primeiro diagnóstico para a enfermidade que vem deixando os especialistas com alerta ligado. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (7), em nota emitida pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

PUBLICIDADE

Segundo a pasta, a mulher tem 42 anos e é residente em Natal. Após a realização de uma biópsia, ficou constatado a presença do fungo no organismo da paciente, que está sob tratamento, internada em uma unidade hospitalar da capital potiguar. 

“A equipe de vigilância da Sesap está acompanhando o quadro, avaliando os exames, o histórico de movimentações da paciente e sua situação clínica atual”, disse o Sesap, no comunicado divulgado.

Aumento de casos

O número de pessoas diagnosticadas com mucormicose em solo nacional tem crescido rapidamente nos últimos dias, e provocado um alerta no Ministério da Saúde, que segue monitorando os casos e as suspeitas do fungo negro. 

Provocada por fungos da ordem Mucorales, a mucormicose não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de um humano para o outro. O problema pode acometer os pulmões e mutilar os seis da face.

PUBLICIDADE

Quando atinge um organismo com um sistema imunológico fragilizado, seja pessoas com câncer, ou com comorbidades, como diabetes, o fungo pode provocar necrose dos vasos, provocando escurecimento das zonas afetadas, por isso o nome popular fungo negro. A doença tem uma letalidade de 50% e pode acarretar em mutilações das regiões afetadas, como olho e mandíbula. 

Principal epicentro da Covid-19 no momento atual, a Índia registrou somente no último mês 9 mil pessoas diagnosticadas com o fungo negro entre pacientes que contraíram a Covid-19. A ligação entre as duas enfermidades vem sendo estudado.