Suspeito de matar a própria mãe no final do ano passado, o jovem Bruno Eustáquio, de 23 anos, teve sua prisão preventiva decretada pela Polícia Civil, após o fechamento do inquérito, concluído no início desta semana.
O bacharel em Direito foi indiciado por homicídio doloso – quando há a intenção de matar. O crime acabou sendo flagrado por imagens do circuito de segurança da casa, o que foi determinante para as investigações.
Nas imagens reveladas para a imprensa, o jovem aparece dando socos repetidos e asfixiado a mãe, Márcia Lanzane. O caso foi registrado em dezembro de 2020, no Guarujá, no litoral paulista, mas só teve investigações concluídas no último dia 31 de maio.
Postagem nas redes sociais
Poucas horas após a morte da mãe ser confirmada, Bruno utilizou as redes sociais para prestar uma homenagem à mãe, fingindo luto.
“Te amarei para sempre. Obrigado por tudo meu amor. Minha eterna rainha”, escreveu o jovem em seu perfil no Facebook. Na oportunidade, o suspeito foi confortado por amigos e familiares.
Entretanto, investigando o caso de forma minuciosa, a Polícia Civil começou a classificar o jovem como suspeito em função das divergências apresentadas por ele nos depoimentos.
Defesa alega arrependimento
O advogado de defesa de Bruno, Anderson Real, já se pronunciou oficialmente após o decreto de prisão preventiva, e disse que o jovem tem se mostrado arrependido do crime, destacando ainda que a intenção ao segurar o pescoço da mãe era só para imobilizá-la e não para tirar a vida da vítima.
Até o fechamento desta matéria, Bruno Eustáquio ainda não havia sido preso. A Polícia Civil de São Paulo está à procura do suspeito para efetuar a prisão preventiva, acatada pela Justiça.