Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), afirmou, na tarde deste sábado (5), que o partido que preside irá entrar com processo contra o cantor Amado Batista. De acordo com a política, a razão da ação seria a declaração dada pelo artista durante uma entrevista cedida à Rede Nordeste Rádio, onde teria chamado o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão”.
A entrevista responsável por gerar tamanha polêmica foi reproduzida na íntegra pelo jornalista Magno Martins e foi ao ar no decorrer da semana passada, porém, só gerou revolta dentro da cúpula do PT neste sábado (5).
Durante a entrevista, Amado Batista se posicionou a favor do então presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) e teceu acusações direcionadas ao ex-presidente e a seus filhos.
A presidente do Partido dos Trabalhadores utilizou seu perfil oficial no Twitter para dizer que pessoas responsáveis por falsas acusações devem ser responsabilizadas por suas palavras, independentemente de ser uma pessoa famosa, ou não.
Amado Batista terá de enfrentar a Justiça, assim como outros q mentiram s/ Lula e sua família. Quem faz acusação falsa tem de ser responsabilizado pelo q diz, seja famoso ou não. A propósito, o STF acaba de divulgar o acórdão da suspeição de Moro. Cuidado com a língua, mentirosos
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 5, 2021
Apesar do tom ameaçador de Gleisi Hoffmann, a assessoria de imprensa do Partido dos Trabalhadores afirmou ao portal de notícias UOL que a legenda ainda avalia quais seriam as possíveis acusações cabíveis contra o artista.
Outra artista que também já gerou polêmica por defender o presidente Jair Bolsonaro foi Mara Maravilha, que à época estava entre os apresentadores do antigo Fofocalizando.
Com a vitória de Bolsonaro nas urnas, Mara comemorou em suas redes sociais com diversas hashtags de apoio ao líder da direita brasileira. Além disso, a apresentadora também já chegou a discutir ao vivo com seus antigos colegas de palco por questões políticas.