Lutando pela saúde do filho, a diarista Talita Souza Torres, de 25 anos, tem passado por meses dramáticos neste primeiro semestre de 2021. Desde dezembro do ano passado, o Governo do Distrito Federal cancelou o subsídio do remédio que ela precisava para o filho.
O medicamento tem alto custo e atua contra a alergia gravíssima que o pequeno Miguel Torres Passos, de 6 anos, tem a leite e a proteína animal. Caso ele tenha contato com qualquer alimento que contenha leite, ele pode desenvolver uma crise anafilática e morrer.
Em entrevista à Grande Angular, do portal “Metrópoles”, Talita detalhou o drama vivido, e suplicou ajuda às autoridades, para reestabelecer o recebimento dos remédios, que funciona como paliativo, em casos de emergências, evitando que a alergia se agrave e acarrete na morte da criança.
Ela conta que, em uma oportunidade, Miguel estava brincando com um primo, que comeu iogurte e deixou a tampa próximo a ele. O menino encostou o braço no líquido e, pouco depois, já apresentou manchas no corpo, bem como problemas na respiração e nos batimentos cardíacos.
“A injeção é para isso. Sem o medicamento, é necessário observar tudo ao redor para que ele não entre em contato com nada que provoque esse tipo de reação. É a única coisa que pode salvar a vida dele”, relatou a mãe, que desde dezembro tenta recorrer da decisão do governo do Distrito Federal junto à Defensoria Pública.
Outro problema
O pequeno Miguel também realiza tratamento no Hospital da Criança de Brasília José Alencar, em função de uma alergia a ácaros, que impacta diretamente os seus pulmões. Segundo Talita, o filho de seis anos toma uma injeção mensalmente para ter uma qualidade de vida melhor.