Tratamento de doença do fungo negro pode passar de R$ 450 mil só com remédios; taxa de letalidade é revelada

Alguns estados do país já registraram e monitoram casos suspeitos da doença.

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Em paralelo com a pandemia do coronavírus, o ressurgimento com maior frequência de casos da mucormicose, popularmente conhecida como doença do “fungo negro” passou a ser registrado, principalmente na Índia, país que é um epicentro da Covid-19, no momento.

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A infecção tida como rara, pode mutilar e matar pacientes. Em solo nacional, um homem de 71 anos morreu na última quarta-feira (2), no Mato Grosso do Sul. Sob suspeita de estar com a doença, ele havia testado positivo para a Covid-19. Ainda no estado do Centro-Oeste, outro caso suspeito, com um paciente de 50 anos, foi notificado e vem sendo observado. 

Tratamento caro 

De acordo com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o tratamento da doença do fungo negro pode ultrapassar a casa dos R$ 450 mil, somente com remédios. Os medicamentos utilizados para combater o problema podem romper a barreira dos R$ 10 mil por dia. 

Em solo nacional, a cobertura da doença é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelo placar de saúde do paciente. 

Em alta na Índia, a doença do fungo negro atingiu cerca de 9 mil pacientes com Covid-19 somente no último mês. 

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Detalhes 

Uma pessoa com o sistema imunológico saudável pode lidar com o fungo sem que sequer sinta algum tipo de sintomas. Contudo, em pacientes que já estão vulneráveis pelo coronavírus, a doença pode se manifestar fortemente e tem uma taxa de letalidade de mais de 50%, pessoas com comorbidades, como diabetes, estão mais incidentes ao risco.

No Brasil, além do Mato Grosso do Sul que registrou estes dois casos suspeitos, São Paulo, Santa Catarina e Amazonas também estão monitorando pacientes com suspeita do fungo negro.

Diferentemente do coronavírus, o fungo negro não é contagioso, e por isso não passa de um humano para o outro.