Pazuello diz que Amazonas é responsável pela falta de oxigênio em Manaus

Novamente, o ex-ministro da Saúde se isentou de qualquer responsabilidade pela falta do insumo no começo de 2021.

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Nesta quinta-feira, 20, durante um depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro Eduardo Pazuello responsabilizou a empresa White Martins e ao governo do Amazonas pela crise envolvendo o desabastecimento de oxigênio, que aconteceu no início de 2021 em Manaus.

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Novamente se isentando de culpa, o ex-ministro disse que a empresa White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio, errou ao não colocar de uma “forma clara” que estava sendo consumido a reserva estratégica do insumo.

Além disso, para citar o governo estadual, Pazuello afirmou que não era o “foco” da secretária de Saúde acompanhar o abastecimento de oxigênio. O ex-ministro diz que no plano de contingência que lhe foi apresentado não existia nenhuma medida se referindo ao oxigênio.

Pazuello ressalta que a White Martins já estava consumindo a reserva estratégica do insumo, contudo, não se preocupou em fazer tal posição de uma forma clara desde o início. Diante disso, o general diz não ter como isentar a empresa da primeira posição de responsabilidade no caso.

Em seguida, Pazuello ressalta que por sua vez a secretária de Saúde estivesse acompanhando de perto teria descoberto que a reserva estratégica estava sendo consumida. “Vejo duas responsabilidades muito claras”, ressaltou o ex-ministro da Saúde.

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Após as declarações de Pazuello, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) chegou a defender a White Martins ressaltando que a empresa não teria culpa porque, na ocasião, a demanda por oxigênio acabou aumentando em um nível não esperado. Depois disso, Pazuello ainda chegou a concordar com o senador, isso apenas alguns minutos após ter responsabilizado a empresa pelo ocorrido.