De acordo com uma projeção realizada pelo Instituto Para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o Brasil deve sofrer uma drástico aumento no número de mortes por Covid-19 nos próximos dias e, no pior dos cenários, o País deve registrar 973 mil óbitos causados pela doença até setembro de 2021 – dado referente a mais que o dobro do número de mortes atual.
Para chegar às informações divulgadas, o instituto trabalhou com três hipóteses. Na mais otimista delas, os pesquisadores estimaram que 95% da população brasileira comece a usar máscaras de proteção. Na segunda delas, na qual eles intitulam como a projeção atual do Brasil, é estimado que o ritmo de imunização contra o coronavírus seja mantido e ainda que a variante B.1.1.7 continue se espalhando por alguns locais. Já na terceira e pior das hipóteses, os pesquisadores consideram um maior número de mortes, já que as pessoas já imunizadas contra a doença vão abandonar as medidas de prevenção recomendadas pelos órgãos de saúde.
Nas três hipóteses levantadas, o IHME estima que o país deve voltar a registrar uma média de três mil mortes diárias causadas pela doença até o dia 31 de maio.
De acordo com a projeção e no cenário mais otimista, estimasse que o novo pico de óbitos começaria no início de junho, isso com cerca de 3 mil mortes diárias. Segundo estes dois cenários, o número de mortes deve começar a despencar no dia 6 de junho e no início de setembro alcançaria o número de 200 e 480 óbitos diários.
Vale lembrar que em mais de um ano de pandemia o Brasil já registrou 437 mil mortes por covid-19.