Caso Henry: Papa Francisco escreve carta em solidariedade ao pai do menino e classifica crime como ‘massacre’

Henry Borel morreu na madrugada do dia 8 de março, e investigação do caso durou quase dois meses.

PUBLICIDADE

O caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, teve uma ampla repercussão nacional e transcendeu as fronteiras do país, comovendo milhares de pessoas. No final do último mês, o pai do garoto, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, recebeu uma carta assinada pelo Papa Francisco.

PUBLICIDADE

No texto, o religioso presta solidariedades aos familiares, e classifica o crime praticado como Henry como um “massacre”. O documento foi assinado pelo Monsenhor Luigi Roberto Cona, que trabalha como assessor de Assuntos Gerais na Secretaria do Vaticano. 

Na carta, o religioso afirma que a “loucura humana” levou a morte de Henry Borel. O documento foi datado no dia 24 de abril, e entregue a uma familiar de Leniel que reside em Portugal. Ela teria escrito ao Pontífice sobre o ocorrido com o menino de 4 anos. 

“O Santo Padre conta com Leniel e Noeme para contrastar a cultura da indiferença e do ódio que sente crescer ao seu redor, não se deixe contaminar pelo ódio, transformando-se a sua imagem e semelhança”, diz um trecho da carta enviada pelo Papa Francisco. 

PUBLICIDADE

Presos

Apontados como suspeitos responsáveis pela morte do menino, a professora Monique Almeida, e o vereador Dr. Jairinho, seguem detidos desde o dia 8 de abril. Às vésperas da prisão temporária dos dois se esgotar, a Justiça acatou um pedido da Polícia Civil e converteu a prisão dos dois para flagrante.

A professora e mãe da vítima segue em isolamento, após pedido por temor de algum tipo de retaliação de outras detentas no Instituto Penal Ismael Sirieiro. Já o parlamentar se encontra em uma cela do Bangu 8 com outros cinco prisioneiros. Ambos foram indiciados por homicídio qualificado, com emprego de tortura.