Mãe que ateou fogo e matou filho recém-nascido sofre dura punição da Justiça; versão foi desmentida

Caso foi descoberto na última quarta-feira (12) e deixou moradores de Anápolis perplexos.

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Detida desde a última quarta-feira (12), após ser descoberta pela autoria do crime bárbaro praticado contra o próprio filho, um recém-nascido de cerca de uma semana, a jovem Isabella Freire teve prisão preventiva decretada. Após pedido do Ministério Público, a juíza Nina Sá Araújo acatou a solicitação e converteu a prisão da jovem de 24 anos.

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A decisão da Justiça se deu dois dias após a mulher confessar a ação criminosa em depoimento à polícia. Em sua oitiva, Isabella afirmou ter escondido a gravidez e que a mãe “morreria” caso soubesse da existência da criança. 

O crime bárbaro acabou sendo descoberto após um pedestre notar um cachorro arrastando o corpo do bebê e acionar a polícia. Em imagens obtidas de câmeras de segurança, os investigadores identificaram a ação, e como o bebê ainda estava com a pulseirinha do hospital, a localização de Isabella foi facilitada. 

“[Ela] seguirá presa durante a fase final do inquérito policial, em que é investigada pela prática dos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, bem como durante a instrução criminal”, afirmou o delegado Wllisses Valentim, responsável pelo caso.

Versão rechaçada

No depoimento concedido à Polícia Civil na última sexta-feira (14), o namorado de Isabella Freitas trouxe uma revelação que auxiliará os investigadores no inquérito.

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Diferentemente do que cogitava, a jovem não rodou a cidade de Anápolis em busca de um local para abandonar e atear fogo no filho recém-nascido. O lote que foi palco do crime bárbaro, na realidade, pertence ao irmão dela, que mora fora do Brasil. Com isso, a indicação de que a jovem premeditou a ocultação do cadáver torna-se evidente. 

De acordo com os investigadores, o bebê recém-nascido ficou trancado em uma dispensa na residência de Isabella por três dias, e não foi alimentado neste período.