Pai do menino que foi morto carbonizado pela própria mãe conta tudo o que sabe à polícia e complica namorada

Mulher de 24 anos se encontra presa após confessar a ação criminosa contra o próprio filho, um bebê recém-nascido.

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O pai do recém-nascido que foi morto na última quarta-feira (12), em Anápolis (GO), vítima da própria mãe, prestou depoimento na delegacia da Polícia Civil do município. O jovem foi liberado logo depois, mas será investigado no inquérito para ser identificado algum possível tipo de envolvimento no caso que chocou o país.

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De acordo com as investigações preliminares das autoridades, o bebê ficou ao menos três dias escondido na casa da jovem de 24 anos, trancado em uma despensa no fundo da residência, coberto com um lençol.

Em seu depoimento à polícia, o jovem disse que foi na casa da namorada no último final de semana, mas contou que não ouviu nenhum choro de bebê. Ele ainda afirmou que no domingo (9), chegou a sair com a jovem e a mãe dela para um almoço do Dia das Mães. 

“Ele disse que foi enganado e que ela não o deixava acompanhá-la nas consultas. Em certo momento, o pai chegou e questionar sobre a barriga, mas ela sempre inventava algo. Disse que estava com infecção e até que demoraria um mês para o feto sair completamente, por isso, estava inchada”, disse o delegado responsável pelo caso, Wllisses Valentim.

As investigações dão conta que a mulher de 24 anos escondeu a gravidez pressionando a barriga com cintas. No depoimento, ela chorou, mas segundo o delegado estava convicta da ação. 

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Descoberta 

O caso bárbaro veio à tona na última quarta-feira (12), quando um pedestre percebeu que um cachorro arrastava algo, e ao chegar próximo, descobriu que se tratava do corpo de um bebê, carbonizado. Ele acionou uma equipe da Polícia Militar, que isolou a área e aguardou a chegada dos peritos.

Como o recém-nascido ainda estava com uma pulseirinha do hospital, utilizada para identificação do bebê e da mãe, as autoridades não demoraram para encontrar a jovem, que na delegacia, admitiu a autoria da ação criminosa. Pelo relato colhido, é bem possível que a criança estava viva no momento em que ela ateou fogo no corpo da vítima.