Apontada como principal suspeita na morte do próprio filho, o menino Gael de Freitas Nunes, de 3 anos, Andréia de Freitas Oliveira, de 37 anos, teve prisão preventiva decretada na tarde da última terça-feira (11) pela Justiça de São Paulo. Até então, a mulher estava presa em flagrante.
Embasada em provas colhidas pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no Cambuci, a Justiça considerou suficiente as evidências para a conversão da prisão da suspeita. De acordo com o boletim de ocorrência do caso, Andréia foi indiciada por homicídio qualificado por meio cruel.
Socorrido após ter sido vítima de agressões da própria mãe, Gael chegou a ser socorrido por uma equipe do Samu que foi acionada, mas acabou não resistindo na Santa Casa de Misericórdia, mesmo com todos os protocolos de reanimação.
Palavra do advogado
Em entrevista ao “Jornal Hoje”, da TV Globo, o advogado de defesa de Andréia de Freitas, Fábio Costa, afirmou que a cliente “está em estado de choque. Não lembra de muita coisa”.
Ainda segundo o advogado, a mulher relatou que só recobrou consciência quando estava sendo puxada de dentro do banheiro, e logo na sequência teve um desmaio. Quando teria acordado novamente, ela já estava em um carro, com muitas pessoas, possivelmente na ambulância do Samu ou da Polícia Militar.
Logo após o filho ter sido encontrado ferido, Andréia foi conduzida para um hospital psiquiátrico, por onde ficou algumas horas. Na sequência, ela foi levada para depor, passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e conduzida para o 89º DP, onde foi presa.
Segundo informações de familiares, Andréia sofria com distúrbios mentais, e chegou a ser internada em quatro oportunidades.