Apontada como principal suspeita de matar o próprio filho de 3 anos, Andréia, de 37 anos, segue detida enquanto as investigações estão em seu curso inicial. O pequeno Gael de Freitas Nunes foi encontrado ferido no apartamento em que morava com a família na última segunda-feira (10). Socorrido pelo Samu até a Santa Casa de São Paulo, o menino acabou não resistindo aos ferimentos.
Detida, Andréia não demonstra estar afetada pelo crime que vem comovendo o país, e apresenta sinais de que foi responsável pelas agressões que culminaram na morte do filho. Estas informações constam no boletim de ocorrência registrado na 1º DDM (Delegacia da Mulher), obtido com exclusividade pelo portal UOL.
De acordo com o registro policial, o “laudo de atendimento médico” informa que a mãe “não demonstra afeto sobre a possível agressão ao filho”.
Provas evidenciam
Ainda segundo o documento, Andréia apresenta marcas nos braços que levam a crer que o menino ainda buscou se defender das agressões sofridas. A mulher ainda possuía mãos avermelhadas e inchadas, o que denota que as agressões partiram dela. A maior parte dos golpes foram focados na região da cabeça do menino. Os peritos, inclusive, encontraram ferimentos condizentes com possíveis pancadas marcadas pelo anel utilizado pela mulher de 37 anos.
O boletim de ocorrência pontua ainda que Gael chegou na unidade hospitalar frio, com descoloração de pele e derramamento de sangue na face. O laudo pericial indicou a presença de hematoma que sugere traumatismo na cabeça, além de hematoma próximo do pescoço.
Problemas psicológicos
Segundo informações de familiares, Andréia sofre de distúrbios psicológicos e já chegou a ser internada em quatro oportunidades. Durante a sua detenção, a mãe de Gael foi hostilizada por populares enquanto era deslocada para a viatura.