Caso Henry: Jairinho e Monique se complicam após nova punição da Justiça; casal poderia ser solto amanhã (8)

Casal está detido desde o dia 8 de abril em unidades prisionais distintas no Rio de Janeiro.

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Detidos desde o dia 8 de abril por atrapalhar as investigações do caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, a mãe da vítima, a professora Monique Medeiros, e o namorado dela, Dr. Jairinho, tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A decisão foi oficializada nesta sexta-feira (7).

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O parlamentar e a mãe de Henry cumpririam prisão temporária até este sábado (8), quando poderiam ser soltos. Contudo, a decisão da magistrada faz com que o casal fique preso por quanto tempo for necessário para o andamento do processo. 

Segundo a juíza, a liberdade de Jairinho e Monique poderia resultar em algum tipo de coação contra testemunhas, motivo pelo qual os dois já haviam sido presos de forma temporária. 

Se tornam réus

Com o indiciamento e a prisão preventiva decretada, Monique e Jairinho se tornam réus no caso que chocou o país. Após quase dois meses de investigações, a Polícia Civil fechou o inquérito que apurava a morte de Henry na última segunda-feira (3). A mãe e o padrasto do menino foram autuados por homicídio triplamente qualificado.

Após reunir toda a documentação autuando o casal, a polícia ainda solicitou junto à Justiça a conversão da prisão para preventiva, algo que foi atendido. 

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Pai cobra intimação de babá e avó do garoto

Na última quinta-feira (6), o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, diz se mostrar mais confortado com a Justiça começando a ser feita, mas enfatizou que tomará todas as medidas legais para que a babá, Thayná de Oliveira, e a mãe de Monique, a professora Rosângela Medeiros, sejam indiciadas no processo, uma vez que sabiam da rotina de violência que o garoto era vítima.