Caso Henry: Polícia Civil conclui inquérito e Monique e Jairinho se dão mal; futuro do casal é indicado

Jairinho e Monique estão detidos de forma temporária desde o dia 8 de abril em unidades prisionais do RJ.

PUBLICIDADE

Após quase dois meses de investigações acerca do caso de morte do menino Henry Borel de Almeida, de 4 anos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu nesta segunda-feira (03), o inquérito que apura o óbito do garoto. 

PUBLICIDADE

Diante de todos os depoimentos colhidos, laudos de necropsias no corpo da vítima, bem como perícias nos celulares dos investigados, a Polícia Civil indiciou a mãe de Henry, Monique Medeiros, e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, por homicídio qualificado e tortura, o que impossibilitou a defesa da vítima.

O parlamentar responderá por dois crimes de torturas e Monique em um. O inquérito do caso foi encaminhado para o Ministério Público, que decidirá se denuncia ou não o casal pelos crimes apontados.

Fim da temporária

Monique Medeiros e Dr. Jairinho cumpre prisão temporária até o próximo sábado (08), quando completa um mês da detenção dos dois por atrapalhar as investigações e ameaçar as testemunhas que iam depor no inquérito.

Diante da celeridade do fechamento das investigações, os dois devem continuar presos se o MP-RJ acatar as denúncias, transformando a punição de temporária em preventiva, enquanto o processo anda.

PUBLICIDADE

Diagnosticada com Covid-19, a mãe de Henry ficou internada em um hospital penitenciário, e retornou ao Instituto Penal Ismael Sirieiro no final da última semana. Na quinta (29), Jairinho saiu do isolamento e passou a dividir cela com outros detentos no Bangu 8.

Carta

Neste domingo (02), o programa “Fantástico” exibiu uma reportagem com trechos exclusivos de uma carta escrita por Monique na prisão destinada aos familiares. A mãe de Henry trouxe revelações sobre Jairinho, e acusou o advogado André França Barreto de forçar uma “versão inventada” para ela e o parlamentar depor na 16ª DP (Barra da Tijuca).