Vizinhos de criança espancada até a morte pela mãe contam sobre a rotina obscura da casa onde menina apanhava

Os moradores da Rua Onze, onde morava Ketelen Vitória, relataram que, nem mesmo, sabiam da presença de uma criança no imóvel.

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Moradores da Rua Onze, localizada no bairro das Acácias, na cidade de Porto Real, Sul Fluminense, forneceram, após a morte da menina Ketelen Vitória, de apenas 6 anos, algumas informações sobre a rotina da casa de número 883, onde a garota morava com a mãe, a madrasta e a mãe da madrasta.

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De acordo com os vizinhos de Ketelen, a casa estava, com frequência, coberta por uma lona preta, que impedia a visão de quem estava na rua em relação ao imóvel. Além disso, o local sempre contava com um som de altíssimo volume, que podia ser ouvido do lado de fora.

Os moradores da rua também relataram que, nem mesmo, haviam percebido a presença de uma criança no imóvel, fato que pode ser confirmado através da observação do local, sem sinais de brinquedos infantis no quintal ou nos quartos.

Rosângela Nunes, mãe da madrasta da garota ainda jogou fora todos os vestígios de Ketelen, deixando, apenas, um tênis infantil, um short e o colchão onde a menina dormia.

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Ademais, os vizinhos também narraram que Brena, madrasta de Ketelen, nunca gostou de socializar, e que brigava com quem ficasse olhando para a casa onde morava.

Mãe e madrasta estão presas

Gilmara Oliveira de Farias, mãe de Ketelen, e Brena Luane Barbosa Nunes, madrasta da garota, estão presas e responderão por homicídio triplamente qualificado.

As mulheres assumiram a culpa pela morte da menina, que foi submetida a sessões de espancamento, queimaduras de cigarro e, até mesmo, privação de se alimentar. A menina morreu 6 dias após ser levada ao hospital.