Caso Henry: defesa de Monique Medeiros tenta mostrar que ela era uma mãe amorosa com a divulgação de diário

Documento foi escrito à mão pela professora logo após a morte de seu filho Henry Borel.

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Após a divulgação de uma carta de 29 páginas escritas a mão por Monique Medeiros, a defesa da professora tenta mudar a sua imagem junto à opinião pública com a ajuda de um diário, também escrito por ela após a morte do garoto Henry, de 4 anos. 

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No diário, Monique Medeiros diz que desejou o nascimento de seu filho Henry Borel desde o primeiro dia em que soube que estava grávida, o que confronta um pouco com o depoimento de Leniel Borel, pai do garoto e ex-marido de Monique, que disse que a professora ficou preocupada com o corpo porque tinha acabado de passar por uma cirurgia de lipoaspiração e também colocado silicone nos seios.

As 50 páginas do diário relatam o amor que Monique sentia pelo filho, morto no dia 8 de março. Os advogados da professora analisam o conteúdo do documento para usá-lo como um possível elemento para a defesa dela, que está presa, assim como o vereador Jairinho desde o dia 8 de abril. Para a polícia não resta nenhuma dúvida de que Jairinho foi o responsável pela morte da criança, mas eles foram presos por atrapalhar a investigação.

Outro trecho do diário que está sendo analisado pela defesa de Monique trata das supostas coações do vereador, das quais a professora seria vítima. Os advogados insistem que Monique foi manipulada por Jairinho após a morte de Henry, e que por ser ameaçada, ela teria mentido para a polícia em seu depoimento.

Até o momento, a polícia não deu qualquer indício de que ouvirá Monique Medeiros novamente, o que é um pedido dos seus advogados. A defesa da professora espera que ela esclareça tudo o que aconteceu durante a madrugada da morte de Henry.

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