Papa Francisco proíbe presentes acima de 40 euros no Vaticano

A nova medida foi anunciada pelo pontífice nesta quinta-feira (29) e tem como objetivo combater a corrupção.

PUBLICIDADE

Nesta quinta-feira (29), o Papa Francisco publicou as novas regras que farão parte das normas de conduta que devem ser seguidas por funcionários da Santa Sé que ocupem cargos de gerência ou superior.

PUBLICIDADE

Em documento, os funcionários deveram garantir que nunca foram e que não são investigados por fraude, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de impostos e exploração de trabalho infantil.

Além disso, os funcionários não podem, em hipótese alguma, ter dinheiro guardado em países considerados paraísos fiscais e nem mesmo possuir ações ou títulos de dívidas de companhias que possuam políticas opostas às doutrinas da Igreja.

Outra mudança anunciada por Francisco determina que todo e qualquer funcionários da cúria de Roma e do Vaticano está terminantemente proibido de aceitar qualquer presente que venha a custar mais de 40 euros, cerca de R$ 260, caso o mesmo seja dado em função do cargo exercido pelo funcionário.

Estas não seriam as primeiras medidas anticorrupção adotadas pelo pontífice. Em 2020, ele especificou quais posses os membros do corpo burocrático da Igreja poderiam possuir. Na ocasião, ele afirmou que a medida era necessária porque a corrupção pode se manifestar de diversas maneiras e formas.

PUBLICIDADE

Na prática, as mudanças anunciadas por Francisco fazem com que o Vaticano se adapte às sugestões da ONU contra a corrupção. Tais modificações valem para os cardeais que assumem posição de chefia, diretores e vice-diretores que mantém contratos superiores a cinco anos e todos aqueles que possuem cargos na área administrativa, judicial ou de supervisão.