Caso Henry: defesa de Monique tem ‘trunfo’ após conversas com a mãe vazarem

Para a defesa, mensagens confirmam o que Monique havia escrito em carta publicada no fim de semana.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro segue investigando a morte do garoto Henry Borel, de quatro anos. O menino morreu na madrugada do dia 8 de março, no apartamento localizado na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Henry morava no local a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.

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O agora ex-casal está preso acusados de atrapalhar as investigações da morte da criança. A Polícia Civil parece não ter dúvidas de que Jairinho e Monique estão por trás da morte do menino. Os dois devem ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima.

Da cadeia, Monique escreveu uma carta de 29 páginas alegando que sofreu violência por parte de Jairinho. A defesa da professora tenta convencer os investigadores da 16ª DP do Rio a ouvirem novo depoimento de Monique. Da primeira vez, ela era defendida pelo mesmo advogado de Jairinho.

Nesta quarta-feira (28), o jornal O Globo divulgou teor da troca de mensagens entre Monique e a mãe, Rosângela Medeiros. Em determinado momento, a mãe de Henry diz que treinou o depoimento que daria à polícia. Ela e Jairinho ficaram 12 horas depondo no fim de março. Antes disso, treinaram com o advogado André França Barreto o que seria falado.

Na carta, Monique pede a oportunidade de prestar novo depoimento porque teria sido manipulado na primeira oitiva. De acordo com a defesa de Monique, as mensagens divulgadas agora comprovam que ela disse a verdade na carta, publicada no último domingo, sobre as interferências e treinamento antes de prestar depoimento.

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