Caso Henry: provas jogadas pela janela podem encerrar as investigações; Jairinho se dá mal

Dr. Jairinho deve ter mandato cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

PUBLICIDADE

A Polícia Civil do Rio de Janeiro continua investigando a morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, ocorrida na madrugada do dia 8 de março. O garoto estava no apartamento onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho.

PUBLICIDADE

O inquérito policial, que seria encerrado na semana passada, passou para o fim de semana e agora deve ser finalizado na quinta-feira (29), de acordo com informações do jornal Extra. Uma última prova pode encerrar as investigações, de acordo com o jornal A Tarde.

No dia 8 de abril, Jairinho e Monique foram presos na casa de uma tia do vereador, em Bangu. No momento da prisão, o casal jogou aparelhos celulares pela janela. Os objetos foram resgatados pelos investigadores que participaram da ação.

Dias antes, a polícia já havia efetuado apreensão de outros aparelhos de Monique, Jairinho e de outras pessoas próximas, como o dos avós materno de Henry e do pai do garoto, o engenheiro Leniel Borel de Almeira. A apreensão dos aparelhos foi fundamental para ajudar nas investigações.

O inquérito policial deve ser finalizado apenas após as análises de todas as conversas encontradas nos aparelhos. O que já dá para saber é que Jairinho e Monique devem ser indiciados pela morte de Henry Borel. O delegado Henrique Damasceno afirmou, no dia em que o casal foi preso, que o político matou Henry com a anuência de Monique, que não fez nada para impedir a morte do filho de quatro anos. 

PUBLICIDADE

Presidente da Câmara aceita processo contra Jairinho

Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, Carlos Caiado (DEM) aceitou a abertura de processo de cassação do vereador Dr. Jairinho. Eleito para o quinto mandato em 2020, Jairinho deve perder o mandato. O processo ainda vai tramitar pela casa. Jairinho deve ser ouvido.